E pois, cá estou, a escutar jazz. Eu, eu que nem gostava de jazz, lembras? (ninguém responde), e dizias que me irias ensinar a gostar de jazz (e já não) e depois tive de aprender a sós, em meias doses.
E pois, a chave apareceu. Esculpada fica a pequena. O cérebro meu é que tem culpa e nem conserto há para ele neste início de século em que tudo, nomeadamente os direitos, andam ao desbarato. E há quem diga que as leis, mesmo que forem injustas, estão para serem cumpridas. E não estarão -digo eu, que nem cérebro tenho que me aguente as ideias nem os ideais- para serem mudadas? A chave estava na algibeira dum casaco a que ninguém sabe como foi parar.
Mas não me perguntem quem toca: sei só que tem pressa por chegar ao fim, ou parece.
Ai, é verdade: é chove e venta, mas é só lá fora, ainda.
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