quarta-feira, 25 de dezembro de 2013
sexta-feira, 20 de dezembro de 2013
quarta-feira, 18 de dezembro de 2013
sábado, 14 de dezembro de 2013
sexta-feira, 13 de dezembro de 2013
sexta-feira, 6 de dezembro de 2013
quarta-feira, 4 de dezembro de 2013
quinta-feira, 28 de novembro de 2013
sábado, 23 de novembro de 2013
En tres tempos nada
Era un futuro en ruínas,
o alento deshabitado e húmido,
un silencio escuro:
o tempo morto.
(O presente
fíltrase entre as fendas
do pasado.)
É o presente en sombras,
luscofusco volátil,
néboa densa e lenta:
frío tremor de avelaíña.
(O pasado
nutre o espectro roto
do futuro.)
Será un pasado en chagas,
carne murcha,
sangue seco:
vougo alcouve.
(O futuro
agoniza no presente,
ferido de asa.)
o alento deshabitado e húmido,
un silencio escuro:
o tempo morto.
(O presente
fíltrase entre as fendas
do pasado.)
É o presente en sombras,
luscofusco volátil,
néboa densa e lenta:
frío tremor de avelaíña.
(O pasado
nutre o espectro roto
do futuro.)
Será un pasado en chagas,
carne murcha,
sangue seco:
vougo alcouve.
(O futuro
agoniza no presente,
ferido de asa.)
sexta-feira, 22 de novembro de 2013
segunda-feira, 11 de novembro de 2013
Domingo
Desejei tanto ũa vossa, que cuido que por a muito desejar a não vi; porque este é o mais certo costume da Fortuna: conseguir que mais se deseje o que mais presto se há-de negar.
Luís Vaz de Camões. Carta da Índia
Luís Vaz de Camões. Carta da Índia
quinta-feira, 17 de outubro de 2013
Pausa para publicidade
—A historia —dixo Stephen— é un pesadelo do que
intento acordar.
Ulises. James Joyce
Tradución ao galego de
Antón Vialle
Eva Almazán
Xavier Queipo
María Alonso Seisdedos(Só falarei disto en presenza do meu psiquiatra)
sábado, 5 de outubro de 2013
domingo, 29 de setembro de 2013
Epi-paf-fiu
As moscas do outono
no café da Lenta
não incomodam tanto
o poema
que não possam ser escritas
antes de mortas.
no café da Lenta
não incomodam tanto
o poema
que não possam ser escritas
antes de mortas.
sexta-feira, 27 de setembro de 2013
A maldición
Contén o alento
e mergulla de novo
evitando sobre todo
que o axente corrosivo
che queime os pulmóns.
e mergulla de novo
evitando sobre todo
que o axente corrosivo
che queime os pulmóns.
quinta-feira, 26 de setembro de 2013
segunda-feira, 23 de setembro de 2013
sábado, 7 de setembro de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
segunda-feira, 15 de julho de 2013
sexta-feira, 21 de junho de 2013
sábado, 15 de junho de 2013
Contos com história
De que fôsse bem tratado, discordar não havia, pois lhe faltavam carrapichos ou carrapatos, na crina -reta, curta e levantada, como uma escôva de dentes. Agora, para sempre aposentado, sim, que ele não estava, não. Tanto, que uma trinca de pisaduras lhe enfeitava o lombo, e que o João Manico teve ordem expressa de montá-lo, naquela manhã. Mas, disto último, o burrinho não recebera ainda aviso nenhum.
Este livro já conheceu três continentes: nasceu no Brasil, viveu em Angola, descansou em Portugal e cinquenta anos depois revive, nas minhas mãos, na Terceira Margem do Minho.
João Guimarães Rosa. Sagarana. "O burrinho pedrês". Livraria José Olympio Editôra. Rio de Janeiro. 1956 (4ª ed.)
Este livro já conheceu três continentes: nasceu no Brasil, viveu em Angola, descansou em Portugal e cinquenta anos depois revive, nas minhas mãos, na Terceira Margem do Minho.
quarta-feira, 12 de junho de 2013
segunda-feira, 3 de junho de 2013
sábado, 25 de maio de 2013
Ligações (muito) perigosas
Desde há alguns anos mantenho com Portugal ligações várias: a cultura, algumas pessoas, o azeite de Trás-os-Montes, o vinho alentejano (tinto, sff!), as cerejas de Resende... Mas desde ontem, pela módica quantidade de 10'20€ (ainda sobraram 0'10€ na carteira, felizmente não me vi obrigada a penhorar a bicicleta) tenho também uma ligação com o Estado português: número de contribuinte, pessoal e intransmissível (pois é: estou tramada).
sexta-feira, 24 de maio de 2013
Panorama
Na marxe en penumbra á espreita,
coa paciencia infinda do futuro,
as farpas do abismo ou as mans da ponte.
coa paciencia infinda do futuro,
as farpas do abismo ou as mans da ponte.
domingo, 19 de maio de 2013
sábado, 18 de maio de 2013
sexta-feira, 17 de maio de 2013
quarta-feira, 15 de maio de 2013
domingo, 5 de maio de 2013
quarta-feira, 1 de maio de 2013
quarta-feira, 24 de abril de 2013
sexta-feira, 19 de abril de 2013
Na hora do chá
Este blogue não está aberto a leitores convidados
Parece que foi convidado para ler este blogue. Se pensa tratar-se de um erro, deverá contactar a autora do blogue e solicitar o desconvite.
Parece que foi convidado para ler este blogue. Se pensa tratar-se de um erro, deverá contactar a autora do blogue e solicitar o desconvite.
sábado, 13 de abril de 2013
sexta-feira, 12 de abril de 2013
O retorno, o eterno
Passa-se a ponte no retorno
e nada é como foi na ida
flui o rio tão heráclito
—sabem-o as águas distraídas—
e são outras as nuvens e as cores
(os verdes, os castanhos, os amarelos),
até a cinza da pedra é outra
e maior a sua idade,
menor o seu tempo.
Tique-taque tique-taque
diz o pedalar e a roda vira-vira
nunca igual a si própria
jamais idêntica a diferença nenhuma.
Não me detenho, nada me detém
(a estática é uma postura impossível),
paro na varanda e a marcha continua
comigo dentro, sem mim de fora:
gritei e no lugar do grito já é silêncio.
Fui e no lugar onde fui sou sombra:
nunca regresso.
e nada é como foi na ida
flui o rio tão heráclito
—sabem-o as águas distraídas—
e são outras as nuvens e as cores
(os verdes, os castanhos, os amarelos),
até a cinza da pedra é outra
e maior a sua idade,
menor o seu tempo.
Tique-taque tique-taque
diz o pedalar e a roda vira-vira
nunca igual a si própria
jamais idêntica a diferença nenhuma.
Não me detenho, nada me detém
(a estática é uma postura impossível),
paro na varanda e a marcha continua
comigo dentro, sem mim de fora:
gritei e no lugar do grito já é silêncio.
Fui e no lugar onde fui sou sombra:
nunca regresso.
quinta-feira, 11 de abril de 2013
A máscara do dia
Na noite é mais lúcida a mente
por quanto na escuridão vê-se
o terror olhos nos olhos.
por quanto na escuridão vê-se
o terror olhos nos olhos.
quarta-feira, 10 de abril de 2013
domingo, 7 de abril de 2013
Ao inimigo que foge...
E um dia destes tender-me-ei uma ponte, nem que seja de lata. Porque nada há a pior do que ser um o próprio inimigo.
Despedida anunciada
Alterar a estrutura duma pergunta perfeitamente traduzida porque a resposta possa induzir a entender que é gramaticalmente incorrecta e provocar, portanto, que o implacável caça-gralhas bem acomodado na sua poltrona crucifique por isso mil páginas de trabalhinho, chama-se, acho, auto-censura, ou até os mesmíssimos de que careço (e a falta que eles me faziam!).
Mais dois meses e mando tudo às favas, com ou sem um par de.
Mais dois meses e mando tudo às favas, com ou sem um par de.
Mensagem truncada
As palavras escritas, quando não são colocadas por quem sabe, podem induzir a equívocos que só na poesia são arte, e nem isto é poesia nem eu sou poeta.
sábado, 23 de março de 2013
Tão de manhã cedo
É sábado e eu viajo pelo Galway das Irlandas: música e rumor de mar, esse clássico, e talvez o sal. E de repente apeteceu-me um malte (sei lá, Cork nos ouvidos fura). Tantos lugares comuns desabitam-me e um silêncio: um esquecimento frio na cova da memória.
Nada faz sentido à luz da noite. Nem a chuva.
Nada faz sentido à luz da noite. Nem a chuva.
quarta-feira, 20 de março de 2013
Desfase temporal
Un día na vida de Leopold Bloom son sete meses da miña vida (e seguen sen darme as contas).
P.S.: A 4 de novembro de 2013, foi un ano: as contas non deron.
P.S.: A 4 de novembro de 2013, foi un ano: as contas non deron.
segunda-feira, 18 de março de 2013
Canto de primavera
Floriam galinhas no meu quintal e eram
como primaveras. Dançai, dançai, minhocas!,
gritei, nos bicos das aves e contorcei-vos
que melhores dias não virão e a vida
não vos há-de dar asas nem voos maiores.
É agora ou nunca a vertigem, o sonho
que agoniza voejante, inútil, malogrado,
a dois palmos sobre a terra e mas
será ovo, na minha boca famenta
fecundo, branco, amarelo. Dançai,
que amanhã serão bico as minhas mãos
e minhoca bailarina o pescoço delas.
como primaveras. Dançai, dançai, minhocas!,
gritei, nos bicos das aves e contorcei-vos
que melhores dias não virão e a vida
não vos há-de dar asas nem voos maiores.
É agora ou nunca a vertigem, o sonho
que agoniza voejante, inútil, malogrado,
a dois palmos sobre a terra e mas
será ovo, na minha boca famenta
fecundo, branco, amarelo. Dançai,
que amanhã serão bico as minhas mãos
e minhoca bailarina o pescoço delas.
quinta-feira, 14 de março de 2013
domingo, 10 de março de 2013
sábado, 9 de março de 2013
terça-feira, 5 de março de 2013
domingo, 3 de março de 2013
Somos imbéciles
E foi así como espertei hoxe, desimbecilizándome nun lento olhar para o mundo: escoitaba a radio e sorrín contendo as bágoas. Impóñense mudanzas de actitude. Ou entón, mellor ferrar un tiro no estómago. É noite aínda e non vai ser día tan cedo pero o sol xa está aí, vente ou chova.
Respirar fundo, abrir as mans e os ollos, plantar soños.
Devagar cara ao infinito. Tempo ao tempo.
Respirar fundo, abrir as mans e os ollos, plantar soños.
Devagar cara ao infinito. Tempo ao tempo.
domingo, 24 de fevereiro de 2013
Parábola
Un casco de cervexa lanzado a contra forte-vento-norte desde un coche describe unha traxectoria curva contraria á pretendida polo descerebrado que a lanza, isto é, non cae ao río para contaminacións futuras talvez do mar que é o morrer, antes, digo despois, voa por riba do vehículo que xa desapareceu da vista e descende vertixinoso sobre a beirarrúa sur da ponte pola que eu bicicleticamente circulo distraída dos perigos pois que a salvo cándida me cría de tránsitas ameazas para ir parar á bota en que rebota de volta á estrada, xusto a tempo de o escacharen, crach-cras-cris, os pneumáticos, pam-pfff-crgh, rachados do vehículo que lle pasou porriba.
sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013
E agora a tenrura?
Hai un par de anos e medio, non teño dúbida, despois da consulta, escribiría un texto coma mínimo mordaz. Hoxe non, nin onte, e seguramente, mañá tampouco. Sáenme as palabras amargas, preñes de ácido cianhídrico, así tóxicas, e non podo, sequer, chapar unha onza de chocolate que neutralice o envelenamento progresivo do discurso.
sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013
Piano
Fiquei de olhos fechados a ouvir...
Isto, que podia ser o início dum poema, não foi nada: adormeci.
O máis difícil foi encontrar título.
Isto, que podia ser o início dum poema, não foi nada: adormeci.
O máis difícil foi encontrar título.
domingo, 27 de janeiro de 2013
Involución
A ferida infecta no máis fondo
e o corpo larvado nun casulo
(en seda de silencios fiado)
de que non ha florecer avelaíña
mais o áptero cadáver dun soño.
e o corpo larvado nun casulo
(en seda de silencios fiado)
de que non ha florecer avelaíña
mais o áptero cadáver dun soño.
sexta-feira, 18 de janeiro de 2013
Quinta de merda
—Chego a esquecer que tenho telemóvel —confessou-me ela— porque para mim ninguém liga.
Não demorei mais do que hora e meia a compreender porque não ligava ninguém para ela.
Chegara ao pavilhão com o saco dos patins às costas (quinta, até que enfim! yepeehei!) e encontrei-a à porta (era eu quem levava a chave nesse dia).
—Já ia embora, pensei que não vinha ninguém —recebeu-me ela, tom de repreensão na voz.
E eu que não, que lá estava eu, chave e tudo, e viria, tinha de vir, alguém mais, com certeza.
Abri, entramos. Pousei o saco no chão e o corpo. Ela, a outra, nem foi buscar os patins. Ficou ao pé de mim, em pé, fala, fala, fala... Pus os patins, as caneleiras, as joelheiras, os protectores dos pulsos (um e dois, um e dois, um e dois, um e dois). Levantei-me, não caí, e ela, a outra, fala, fala, fala. E tentei entrar na pista, mas ela, fala, fala, fala. E meia hora depois ainda peguei no pau e na bola, para ver se assim, e nada. A cada movimento meu em direcção à pista, ela, a outra, puxava por mim com falas nada mansas (e eu com o pau na mão e más ideias na cabeça, mas rapariga educada que sou só pequei de pensamento e ainda ganhei lugar no purgatório), tenho para mim que o meu rosto era um poema, olhando para a porta (não vinha mais ninguém que me resgatasse?!), rodando as rodas no ar, batendo com o pau na bola não.
Até que disse eu, ó-caralho-vai-te-mas-é-foder, vou para a casa. E pousei o pau e o corpo no chão, e tirei patins, caneleiras, joelheiras, protectores de pulsos e arrumei tudo bem arrumadinho no saco. Levantei-me e disse, enfim, vou (vou embora, que já perdi tempo q.b.) e ela fala, fala, fala, ainda à porta (chovia, meudeus, chovia) e respirei fundo e desci um primeiro degrau e outro e todos, destemida. Ao carro, já! Quinta de merda hoje.
E ainda, quando eu já enfiava pernas, torso e cabeça, tudo enfim quanto é corpo, no carro, ouvi-a dizer, sarcástica:
—Olha que patinaste muito hoje...
E nem respondi, rapariga educada que sou, por não dizer pecados de alto, mas o meu rosto e os olhos nele eram um poema mesmo, todo inteiro. Não liga para ti ninguém, pois não?
Não demorei mais do que hora e meia a compreender porque não ligava ninguém para ela.
Chegara ao pavilhão com o saco dos patins às costas (quinta, até que enfim! yepeehei!) e encontrei-a à porta (era eu quem levava a chave nesse dia).
—Já ia embora, pensei que não vinha ninguém —recebeu-me ela, tom de repreensão na voz.
E eu que não, que lá estava eu, chave e tudo, e viria, tinha de vir, alguém mais, com certeza.
Abri, entramos. Pousei o saco no chão e o corpo. Ela, a outra, nem foi buscar os patins. Ficou ao pé de mim, em pé, fala, fala, fala... Pus os patins, as caneleiras, as joelheiras, os protectores dos pulsos (um e dois, um e dois, um e dois, um e dois). Levantei-me, não caí, e ela, a outra, fala, fala, fala. E tentei entrar na pista, mas ela, fala, fala, fala. E meia hora depois ainda peguei no pau e na bola, para ver se assim, e nada. A cada movimento meu em direcção à pista, ela, a outra, puxava por mim com falas nada mansas (e eu com o pau na mão e más ideias na cabeça, mas rapariga educada que sou só pequei de pensamento e ainda ganhei lugar no purgatório), tenho para mim que o meu rosto era um poema, olhando para a porta (não vinha mais ninguém que me resgatasse?!), rodando as rodas no ar, batendo com o pau na bola não.
Até que disse eu, ó-caralho-vai-te-mas-é-foder, vou para a casa. E pousei o pau e o corpo no chão, e tirei patins, caneleiras, joelheiras, protectores de pulsos e arrumei tudo bem arrumadinho no saco. Levantei-me e disse, enfim, vou (vou embora, que já perdi tempo q.b.) e ela fala, fala, fala, ainda à porta (chovia, meudeus, chovia) e respirei fundo e desci um primeiro degrau e outro e todos, destemida. Ao carro, já! Quinta de merda hoje.
E ainda, quando eu já enfiava pernas, torso e cabeça, tudo enfim quanto é corpo, no carro, ouvi-a dizer, sarcástica:
—Olha que patinaste muito hoje...
E nem respondi, rapariga educada que sou, por não dizer pecados de alto, mas o meu rosto e os olhos nele eram um poema mesmo, todo inteiro. Não liga para ti ninguém, pois não?
segunda-feira, 14 de janeiro de 2013
Vai à vida...
—Mas, olha, Maria, que se a gente não tratar logo disso, ela vai à vida...
Foi o que o Orlando, muito sério, me disse e eu fiquei (assim, tipo) aterrada, isto é: apavorada e em terra. Não demorei mais o remédio e já a mota descansa na oficina, cuidados intensivos para a bateria moribunda, ou quem sabe?, morta. (Além do mais: as diurnas lucubrações metalinguísticas do caso pintaram-me meio sorriso no canto dum olho.)
Depois lembrei-me deste País, que está indo à vida, também..
A falta de razões, embora composta, é simples:
1. Mergulhei na revisão da tradução dum calhamaço da Literatura Universal (i.e: ocidental) que me adormece durante o dia e me acorda durante a noite. É um trabalho tão fascinante quanto ruinoso, de aí a contínua congelação dos meus dedos.
2. Os serões divido-os entre a leitura de Coetzee (Slowman) e o romance que um amigo desconhecido me confiou antes da sua publicação. E digo-vos: tenho o coração partido entre Austrália e Trás-os-Montes.
3. E que não me apetece ponta de um corno escrever.
Pronto. Ponto.
Foi o que o Orlando, muito sério, me disse e eu fiquei (assim, tipo) aterrada, isto é: apavorada e em terra. Não demorei mais o remédio e já a mota descansa na oficina, cuidados intensivos para a bateria moribunda, ou quem sabe?, morta. (Além do mais: as diurnas lucubrações metalinguísticas do caso pintaram-me meio sorriso no canto dum olho.)
Depois lembrei-me deste País, que está indo à vida, também..
A falta de razões, embora composta, é simples:
1. Mergulhei na revisão da tradução dum calhamaço da Literatura Universal (i.e: ocidental) que me adormece durante o dia e me acorda durante a noite. É um trabalho tão fascinante quanto ruinoso, de aí a contínua congelação dos meus dedos.
2. Os serões divido-os entre a leitura de Coetzee (Slowman) e o romance que um amigo desconhecido me confiou antes da sua publicação. E digo-vos: tenho o coração partido entre Austrália e Trás-os-Montes.
3. E que não me apetece ponta de um corno escrever.
Pronto. Ponto.
terça-feira, 1 de janeiro de 2013
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